segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009



Em 1947 Artur Duarte realizou das mais divertidas e inesquecíveis comédias portuguesas de sempre, com António Silva, Milú, Curado Ribeiro e Laura Alves



Em 1947 Artur Duarte realizou das mais divertidas e inesquecíveis comédias portuguesas de sempre, com António Silva, Milú, Curado Ribeiro e Laura AlvesAnastácio, um alucinado e fanático adepto do Sporting, vai ao Porto assistir a um desafio decisivo. Instala-se com a família em casa dos Barata, que conheceram nas Caldas da Rainha e cujo filho Eduardo namorisca a bela Jujú, a filha de Anastácio. Este, um compulsivo farsante e imaginativo mentiroso, faz-se passar por um abastado homem de negócios e as coisas correm da melhor forma no Porto. Mas quando Barata anuncia uma visita a Lisboa com a família, Anastácio fica em pânico. Porém, não se deixa abater e monta uma engenhosa farsa de aparências e mentiras, que vai terminar numa monumental confusão.
Uma das mais notáveis comédias de Artur Duarte, "O Leão da Estrela" continua hoje, 55 anos depois, a ser um filme irresistivelmente hilariante e um dos mais perfeitos exemplos da comédia populista do período dourado do cinema português. Centrando-se nas loucas atribulações de um ferrenho adepto do Sporting, que monta uma alucinante encenação de forma a poder estender até aos limites do impossível uma série de mentiras em que se faz passar por um rico homem de negócios, Artur Duarte assina uma comédia admirável, dos seus gangs visuais aos seus fabulosos trocadilhos verbais, que é um retrato delicioso, irónico e envolvente dos costumes, das ilusões e dos anseios pequeno burguês da sociedade lisboeta dessa época. Um dos mais queridos e memoráveis filmes portugueses de sempre, servido por um fabuloso elenco, onde se contam os nomes de António Silva, Milú, Maria Eugénia, Curado Ribeiro, Laura Alves e Artur Agostinho.

Difícil, muito difícil, será falar sobre "O Leão da Estrela". Um clássico português datado de 1947, surpreendente, puro, magnifico e incrivelmente simples. Parece impossível, mas é basicamente real. Sendo eu um mero leigo no universo da sétima arte, (não sou critico nem possuo vasto vocabulário cinematográfico), sei que será difícil encontrar as palavras certas para me referir com toda a exactidão e respeito por esta filme. E com o respeito que me merece, esforçar-me-ei para comentá-lo seriamente e com palavras dignas de seu estatuto, cheio de sabedoria. Será melhor começar por indicar alguns factos históricos, relevantes para a compreensão da grandeza do filme. A história cinematográfica portuguesa não é imensamente longa, e talvez por isso os filmes eram tratados como verdadeiros tesouros, como que esculpidos num material bastante frágil. Eram como filhos, para os seus pais. Em "O Leão da Estrela", João Bastos escreve e Artur Duarte realiza. Dão o seu filme no ano de 1947, sendo melhor relembrar, em plena ditadura.
Esta dupla não era desconhecida, entre si tinham já uma vasta experiência cinematográfica sustentada por um currículo invejável. De referir que "O Leão da Estrela" não foi pioneiro na comédia portuguesa. Muito pelo contrário. Foi mais um retorno às origens desta dupla.

Chocolate


Vi o filme "Chocolate", gostei muito, e recomendo para todos aqueles que abominam o despotismo e o preconceito. E quanto aos valores religiosos...Bem, ultimamente o Papa saiu pelo mundo à pedir perdão em nome da Igreja Católica (aos judeus, por esta, ter feito vista grossa ao holocausto; aos cristãos ortodoxos; à humanidade, pelas atrocidades cometidas na Inquisição, e por aí vai...).É claro que também não posso deixar de citar os conflitos POLÍTICO-RELIGIOSOS que actualmente fervem: Israel e Paquistão, por exemplo, afegãos refugiados... Portanto é essa mentalidade intransigente e sufocada por sua própria hipocrisia que tem feito do planeta Terra, um mundo louco, onde irmãos matam-se sem o menor remorso e tenho certeza de que "A Nova Era" chegou para acabar com a irracionalidade daqueles que se julgam superiores! O preconceito e a visão repressora da humanidade nos transformaram em um grupo de egoístas, mesquinhos, mal-amados, infelizes e cínicos. Mas eu acredito no Amor, eu acredito em Deus, eu sonho com um futuro mais pacífico e belo para a raça humana. E sabe por quê? Porque sou capaz de viver plenamente, fazendo o que me dá prazer sem hipocrisias!